Óh deus! cá estou eu [Bry] pra mais uma vez, relatar as agruras de nossa vida de gaiteiro, pois os outros colaboradores são uns folgados! Já tô quase perdendo o tesão de postar ;( Mas enfim! Na sexta-feira, peguei o Expresso Caipira no meio da tarde e me mandei pra capital. Desbravei sozinho a distância entre a rodoviária e a travessa da lapa e cheguei ao aconchegante recanto que é o apartamento de nosso amigo Coelhão. Um banho, um champagne, um olhar, na cama precisei me deitaaaar! E dormir até que chegassem Lucas e Gu de Florianópolis. Nos arrumemos e ligamos pras associadas. A Má querida [e aniversariante] veio nos buscar para que fôssemos ciceroneados até nosso próximo destino, que eu nem lembro que lugar era, vejam só vocês. Estacionamos numas quebrada e aguardamos a vinda de Dedy e amigos [Dani e Bi]. Ficamos ali parados por um tempo, como malacos, fumando e botando o papo em dia. Decidimos ir pro bar pra esperar o Dox chegar e a Manô liberar, e o escolhido foi o Terceira Aula [que eu achei um nome bem espertinho pra um bar de faculdade]. Tava socado aquele lugar, sentamos apertados como hamsters e passamos mais uma horinha se bobeando. Pelas 10, o grupo se dividiu: Dedy, Gu, Lucas, Dani e Bi foram pro Mexicano guardar uma mesa e Má[rley] e eu fomos resgatar Manoela da faculdade e Doxzinho da rodoviária. Meia hora depois, arriba hijo de puta! Delícias apimentadas começaram a vir sem parar, e a partir daí foram várias horas de prazer culinário trocando técnicas de enrolamento de tortillas e devorando nachos e queijos e macarrões. Meu que fome que eu tôoo! Muita diversão com as trapalhadas de Manô [que, a propósito, recomenda a todos que vejam o filme chamado Casan, é uma onda] e muita conspiração e preconceito com um longo streak de piadas de preto com o qual fui agraciado. Decidimos ir embora quando percebemos que os garçons já preparavam a Grande Revolução Mexicana de 2009 contra nós e as outras duas mesas, que juntos compunham os últimos clientes a ficar ali até tarde enchendo o saco. Saímos do restaurante e pra encerrar a noite, nos decidimos pelo típico programinha de são-bentense: comprar bebida em algum lugar e ir pra casa de alguém encher a cara. O algum lugar acabou sendo o Mercadorama, onde nos deparamos com um rebanho dessa espécime perigosíssima que habita a selva urbana: a traveca. Era um grupo de 4, todas agressivas e com muito ódio no piru. Fizemos as compras rapidamente, desviando delas no corredor pra não morrer, e fugimos o mais rápido possível. A casa de alguém escolhida foi lógico, a do Gu, e lá ficamos por várias horas bebendo, conversando e rindo até às 6 da manhã. A hora de deitar e dormir em si foi absurdamente engraçada, ahaoiah! Entre surtos de rinite, poeminhas e posições inortodoxas de ioga, a cada minuto estourava mais um ataque de risadas ou um repeteco do tema original da Sylvia Loca. Acabou que no outro dia todo mundo acordou mohhhrto de cansado, aí fomos pro Estação almoçar e depois pro Barigui farofar. Na volta passamos no mercado pra comprar maaaais, maaaaaaaaais aplausos bebida e enquanto esquentávamos, Tétissima apareceu pra nos fazer uma visita, acompanhada do famoso Bébs, vulgo Abel! Ficamos todos muito felizes e lisonjeados, e todos se regozijaram e louvaram ao senhor. Poucos minutos além chegaram Dedy, Má e Elis pra nos ajudar a beber bastante e ficar bem locão antes de ir pro Wonka. "Um de nós" levou essa tarefa bastante a sério, e cerca de 15 minutos depois de entrarmos na buatchy, enquanto os outros confraternizavam com Sami e Dion no sofá, este "um de nós" ba-ti-zou a pista de dança com muita pompa e circunstança.


